Deverão aceitar as minhas oferendas,
Mas lembrem-se, são meras palavras fervendas,
Pois o dever, embora pareça obrigatório,
É uma escolha, algo extraordinário.
As oferendas são ilusórias, eu confesso,
Pois só ganham vida na realidade, no processo,
Dependem do desejo coletivo, da vontade,
De ver na concretude a expressão que invade.
Não é suficiente a descrição fantasiosa,
É preciso que pessoas sejam curiosas,
Que anseiem ver além das palavras e teorias,
Transformando-as em ações, em melodias.
O dever, mesmo sendo opcional,
Pode trazer sentido, tornar-se vital,
Mas apenas se houver um consenso,
Uma conexão entre o pensamento e o senso.
Aceitem as oferendas, mas com cautela,
Pois nem tudo que reluz é ouro na janela,
A realidade é feita de ações concretas,
De pessoas unidas, de obras completas.
Que as oferendas se tornem realidade,
Através do desejo e da vontade,
Que cada palavra ganhe vida e ação,
Construindo um mundo de transformação.
Não apenas aceitem, mas façam valer,
Cada oferta que surge, cada dever,
Pois somente assim, na união e na expressão,
Veremos o impacto da verdadeira comunhão.