A Liberdade do Mendigo e a Prisão do Rei

No trono de ouro, o rei se inquieta,
Pensamentos de segurança o atormentam sem meta.
Ele contempla o reino, preocupado e aflito,
Enquanto o mendigo, livre, pensa sem conflito.

Adornos preciosos enfeitam o rei,
Mas ele não pode vendê-los, é um preço que não paga lei.
O peso do poder limita suas ações,
Enquanto o mendigo, despojado, solta as ilusões.

O rei, envolvido em cortes e protocolos,
Vive cercado por medos e anseios infindos.
O mendigo, por sua vez, possui tempo e espaço,
Pensamentos livres, sem amarras, sem embaraço.

Enquanto o rei se prende aos deveres e obrigações,
O mendigo tem a liberdade de divagações.
Ele reflete sobre a vida, sem pressa nem encargos,
Construindo seus pensamentos como tesouros raros.

O rei anseia pela segurança da comunidade,
Enquanto o mendigo busca a sua própria liberdade.
O ouro e os adornos não trazem paz nem sossego,
Enquanto a mente do mendigo é um oásis de sossego.

Que o rei encontre alívio em seu reinado,
Descubra a liberdade além do trono dourado.
E que o mendigo, em seus pensamentos sem fim,
Encontre a paz e a sabedoria que residem dentro de si.