Primeiro Recado para Maria José Morgado

Crítica sem piedade ou em piedade,
Sobre as leis que controlam as drogas leves,
Um debate que desperta curiosidade,
Envolto em questões e perspetivas breves.

Pois se o álcool e o açúcar são permitidos,
Drogas que causam efeitos mortíferos também,
Por que as demais são tão punidas,
Numa lógica que parece não fazer sentido além?

O primeiro recado para Maria José Morgado,
Uma voz que ecoa na busca por justiça,
Questionando as leis, desafiando o legado,
Desvendando contradições com maestria.

É hora de refletir, de despir as vendas,
E analisar as políticas com clareza,
Pois a hipocrisia salta às nossas vistas,
Ao rotular apenas algumas drogas como vilãs da certeza.

Drogas leves, drogas pesadas, conceitos que se misturam,
Enquanto o álcool e o açúcar são amplamente aceitos,
Uma dualidade que nos faz questionar e insurgir,
Contra leis que parecem ignorar os efeitos.

Crítica sem piedade ou com piedade,
Pois a luta pela justiça é incessante,
Em busca de políticas mais equilibradas,
Que protejam a vida de forma coerente.

Que as vozes se unam, que a mudança comece,
Que as leis sejam revistas com coragem,
Para que a sociedade se erga e cresce,
Num caminho de responsabilidade e vantagem.

Crítica sem piedade ou em piedade,
A busca por um mundo mais justo persiste,
Na esperança de que as leis sejam revistas,
Para que a vida seja valorizada e exista.