Horrendo ou interessante, um olhar dual,
A beleza e a feiura, lado a lado no ritual,
O que desperta repulsa ou encanta o olhar,
Pode ser algo horrendo ou interessante a se explorar.
Na dualidade das percepções, um mundo se revela,
Pois o horror e o fascínio, juntos dançam na tela,
O que é tido como grotesco ou repulsivo,
Pode carregar uma essência profunda e cativa.
Um rosto marcado pelas rugas do tempo,
Conta histórias e experiências em seu firmamento,
E mesmo que pareça horrendo à primeira vista,
Há uma beleza única que se manifesta.
Uma obra de arte, tão abstrata e desconcertante,
Pode provocar emoções, ser um marco intrigante,
Pois a subjetividade nos guia, sem fronteiras,
Transformando o horrendo em algo que reverbera.
É nos contrastes que a vida ganha vida,
No encontro de opostos, na dualidade que convida,
A questionar, a explorar, a olhar além da aparência,
Para descobrir o que torna tudo tão fascinante.
Portanto, não nos limitemos a julgamentos superficiais,
Apreciemos a complexidade que reside nos detalhes,
Pois o horrendo e o interessante se entrelaçam,
Criando um mosaico de experiências que nos abraçam.
Sejamos curiosos diante do que causa estranheza,
Busquemos a compreensão, a beleza que se espremeza,
Pois no horripilante, no desconcertante e no bizarro,
Podemos encontrar uma perspectiva única, um brilho raro.
Horrendo ou interessante, a escolha é nossa,
De enxergar além das aparências, sem repulsa,
De encontrar encanto naquilo que parece estranho,
E celebrar a diversidade, em um mundo tão acanho.