O Cagalhão da Razão - Crónicas Políticas

Nas entranhas do pensamento, um cagalhão apareceu,
O cagalhão da razão, irônico e imprevisível,
Desafiando certezas, o mundo ele revolveu,
No turbilhão de ideias, um caos compreensível.

Ele emerge das profundezas, feito obra desafiadora,
O cagalhão da razão, que provoca e inquieta,
Desafiando verdades, revelando a falsa glória,
Abalando a mente, numa dança indiscreta.

Ele nos lembra que a razão, por vezes, é fugaz,
Um espelho quebrado, fragmentos a se perder,
Em meio ao lodo, descobrimos o que nos apraz,
Aprendemos com o caos, deixando-o florescer.

No cagalhão da razão, a verdade se desfaz,
As certezas se diluem, num jogo de incertezas,
É na inquietação que se forjam novas ideias capazes,
De questionar o mundo, de romper as correntezas.

E assim, entre risos e desconcerto,
O cagalhão da razão nos provoca a pensar,
Despertando inquietude, num balé incerto,
Desafiando dogmas, fazendo-nos questionar.

Portanto, abracemos o cagalhão da razão,
Desconstruindo o que achávamos estar certo,
Numa dança inusitada, em busca da evolução,
Encontrando no caos a semente do nosso aprendizado mais perto.