Festins Humorísticos

Nos festins humorísticos, risos e gracejos no ar,
Mas há uma sombra que ronda, difícil de ignorar,
A corrupção política, um tema que desperta dor,
Uma chaga que mina os alicerces do nosso valor.

Entre gargalhadas e piadas, a realidade se esconde,
A corrupção se infiltra, desafiando todo o mundo,
Políticos corruptos se alimentam do poder,
Enquanto o povo sofre, sem entender.

Os festins humorísticos, palcos de ironia e sarcasmo,
Exibem as contradições de um sistema abismo,
Risos que ecoam, mas também questionam,
A moralidade distorcida, que nos condenam.

Enquanto a plateia ri, nas entrelinhas se percebe,
A tristeza da corrupção, que aflige e entristece,
O poder que corrompe, que desvia recursos,
Um enredo triste, que desafia nossos cursos.

Mas em meio ao humor, também surge a esperança,
A chama que acende, que clama por mudança,
Poetas, humoristas e artistas em geral,
Denunciam a corrupção, lutam pelo bem social.

Que esses festins humorísticos não sejam em vão,
Que despertem a consciência, a busca pela ação,
Para que a corrupção seja enfrentada de frente,
E construamos um futuro mais transparente.

Que a arte e o humor sejam armas contra a corrupção,
Desvelando os absurdos, a falta de compaixão,
Que os festins humorísticos sejam um grito de justiça,
Uma forma de resistência, uma luta sem preguiça.

Que possamos rir, mas também refletir,
No meio dos festins humorísticos, agir,
Para que a corrupção política seja erradicada,
E a esperança prevaleça em cada jornada.