2ª Parte

Entre as sombras da ocupação, uma crítica ressoa,
Okupações legais ou elegais, um conflito que ecoa.
Pois enquanto alguns buscam refúgio e luta,
Outros veem na ocupação apenas intriga e disputa.

Mas onde fica o respeito pela propriedade alheia?
Ao invadir espaços, onde a ética se esvazia?
Okupações que transgridem limites e normas,
Desrespeitando direitos, gerando angústias enormes.

É fácil romantizar a ação de ocupar,
Mas e quando se invade, sem razão justificar?
As consequências caem sobre aqueles afetados,
Enquanto os okupantes se julgam empoderados.

Há quem defenda a ocupação como uma forma de protesto,
Mas será justo impor o desconforto e o desgosto?
A propriedade é um direito, conquistado com esforço,
E invadi-la sem consentimento é um ato grosseiro e torpe.

Okupações elegais, um jogo perigoso e incerto,
Pois nem toda ação contestatória é um gesto certo.
É preciso ponderar, respeitar o espaço alheio,
E buscar caminhos legítimos para o anseio.

Que a crítica negativa não seja apenas um julgamento,
Mas uma chamada à reflexão e ao discernimento.
Pois okupar sem discernimento é um ato vão,
Que desconsidera o direito e a justiça da nação.