Na sombra dos altares, ergue-se a dúvida,
Sobre o conceito que envolve o pecado,
A igreja, guardiã dos dogmas antigos,
Deveria, enfim, uma nova visão adotar.
O pecado, não como culpa e condenação,
Mas como reflexo do caminhar humano,
Um lembrete de nossa fragilidade,
De escolhas erradas e do nosso plano.
O pecado é a jornada imperfeita,
Do ser que busca sua própria redenção,
É a luta interna, o eterno dilema,
Entre o desejo e a alma em contrição.
A igreja, ao invés de apontar o dedo,
Deveria acolher com amor e compreensão,
Guiar os fiéis na busca pelo equilíbrio,
Oferecer conforto e consolo em oração.
Pois somos todos pecadores em essência,
Imperfeitos navegantes nesse mar de vida,
E a verdadeira interpretação do pecado,
Está na busca incessante pela nossa evolução.
Que a igreja abrace essa nova visão,
E transcenda os limites do julgamento,
Que seja farol de amor e reconciliação,
Mostrando ao mundo um caminho de alento.