No turbilhão dos impulsos desenfreados,
No caos que reina dentro dos nossos atos,
Surge o problema da falta de auto-domínio,
Um desafio constante, um tormento divino.
É a batalha interna entre o desejo e a razão,
Onde perdemos a medida, a noção,
Deixamo-nos levar pelos instintos cegos,
E os desdobramentos são sempre amargos.
A falta de auto-domínio nos aprisiona,
Nos transforma em marionetes da emoção,
Somos reféns dos nossos próprios vícios,
E a liberdade se esvai em precipícios.
É preciso olhar para dentro, com coragem,
Enfrentar os demônios, a sombria miragem,
Buscar o equilíbrio, a serenidade interior,
Dominar os impulsos com amor e vigor.
Pois o auto-domínio é uma arte a ser conquistada,
Um caminho árduo, mas repleto de jornadas,
É o poder sobre si mesmo, a soberania,
Que nos liberta da tirania da impulsividade.
Aprender a ouvir a voz da razão,
A acalmar as tempestades do coração,
É encontrar a harmonia, a verdadeira força,
E assim trilhar o caminho com sabedoria e coerência.
Que possamos, pois, cultivar o auto-domínio,
Ser senhores de nós mesmos, num nobre desígnio,
E na busca constante pela nossa evolução,
Alcançar a plenitude, a verdadeira redenção.