Tributo à Competitividade Cristã e Católica

Nas alturas dos templos erguidos em vaidade,
A competitividade religiosa se faz presente,
Num jogo de poder, riqueza e ostentação,
Esquecendo-se da verdadeira essência da devoção.

São templos suntuosos, obras arquitetônicas grandiosas,
Ouro e prata adornam seus altares e colunas majestosas,
Enquanto o povo sofrido busca por abrigo e esperança,
Encontrando portas fechadas, na triste desesperança.

A competitividade religiosa se tornou um comércio,
Onde se disputam fiéis, almas em desafio,
Mas onde está a verdadeira compaixão,
A solidariedade e a genuína doação?

Os investimentos se direcionam aos templos opulentos,
Enquanto os necessitados esperam por gestos atenciosos,
A caridade se perde em meio à ganância,
E a verdadeira mensagem se desvanece na distância.

É tempo de refletir sobre os valores perdidos,
De resgatar o verdadeiro propósito esquecido,
A religião não deve ser uma competição desleal,
Mas um caminho de amor, em que todos possam trilhar.

Que os templos sejam abertos ao acolhimento,
Que as mãos se estendam em gestos de alento,
Que a competitividade seja deixada de lado,
E a verdadeira fé seja um farol iluminado.

Pois, no fim, o que importa não é a grandiosidade,
Mas sim a compaixão e a solidariedade,
Que a religião seja um elo de união e amor,
E não um instrumento de divisão e rancor.