No equívoco da objetivação do imaterial,
Perdemo-nos na ilusão de quantificar,
A essência que transcende o mundo físico,
E nos conecta ao que não podemos mensurar.
Pois há tesouros que não se contam em números,
Mas sim na profundidade de sentimentos,
No valor das conexões autênticas,
E nas experiências que marcam nossos momentos.
Ao tentar quantificar o imaterial,
Reduzimos sua grandiosidade e magnitude,
Pois sua essência está além das medidas,
É uma energia sutil, sem forma ou longitude.
O amor não pode ser medido em quilos,
A felicidade não se pesa em gramas,
São tesouros intangíveis, imensuráveis,
Que habitam o âmago das nossas almas.
Não podemos aprisionar a beleza em números,
Nem quantificar a profundidade da emoção,
Pois o imaterial transcende a matemática,
É a essência que nos move e dá direção.
Então, abracemos o mistério do imaterial,
Deixemos fluir sua magia e encanto,
Pois é na sua subjetividade que encontramos,
Os verdadeiros valores que valem tanto.
Não nos percamos no erro da objetivação,
Mas sim na apreciação do que não se mede,
Pois é nessa liberdade que encontramos,
O verdadeiro sentido de existir e de ser.