Faz em nome de...
Das crenças e das verdades distorcidas,
Das convicções que se impõem sem fundamento,
O homem perdido nas teias das subjetividades.
Faz em nome de...
Das ideologias que cegam a razão,
Dos dogmas que aprisionam o pensamento,
O homem subjugado à sua própria ilusão.
Faz em nome de...
Das guerras travadas por supostos ideais,
Das fronteiras erguidas pela intolerância,
O homem dividido em facções mortais.
Faz em nome de...
Das palavras vazias que justificam a violência,
Das promessas falhas que alimentam a ganância,
O homem sedento por poder e prepotência.
Faz em nome de...
Das imposições que negam a liberdade,
Das regras que anulam a individualidade,
O homem aprisionado em sua própria falsidade.
Faz em nome de...
Do fanatismo que envenena as mentes,
Do conformismo que silencia as vozes,
O homem perdido em suas próprias correntes.
Mas quem és tu, ó homem, que te arrogas o poder?
Que te julgas detentor de uma verdade absoluta?
Não passas de uma sombra perdida na obscuridade,
Um ser limitado a vagar em busca de uma conduta.
Não há sabedoria em fechar-se às diferenças,
Em construir muros onde deveriam existir pontes.
É na diversidade que reside a verdadeira grandeza,
E no respeito mútuo que encontramos as respostas prontes.
Então, desperta, ó homem, para a consciência!
Questiona tuas certezas e tuas convicções.
Abre-te para o diálogo, para a empatia e a tolerância,
E encontra a verdade no encontro das emoções.
Não faças em nome de ilusões enganosas,
Mas em nome do amor que transcende o egoísmo.
Pois somente assim, rompendo as amarras impostas,
O homem encontrará a verdadeira paz e o seu pleno altruísmo.