Sobre a idolatria, um olhar crítico eu lanço,
Pois vejo corações cegos, em busca do encanto.
Apegados a ídolos vazios, de ouro e prata forjados,
Enquanto a essência da vida se perde, em instantes roubados.
Oh, idolatria! Engano sutil que se disfarça de devoção,
Mas que nos aprisiona na ilusão, na falsa adoração.
Homens e mulheres se curvam diante de figuras inanimadas,
Enquanto o verdadeiro divino é esquecido, nas sombras abandonadas.
Ídolos de fama e fortuna, alçados ao pedestal,
Cegam os olhos e distorcem a percepção do real.
Mentes vazias, ávidas por uma imagem a idolatrar,
Perdem-se na busca frenética pelo que não podem alcançar.
E onde está a alma, a essência de ser humano?
Perdida na busca insana por ídolos, sem plano.
Enquanto uns se enaltecem, outros se consomem,
Presos na armadilha da idolatria, sem saída, sem remoção.
Que tolice! Que desperdício de tempo e de vida,
Entregar-se de corpo e alma a uma mera ilusão fútil e perdida.
O verdadeiro valor reside na conexão com o divino interior,
Na busca da sabedoria, no amor que transcende qualquer exterior.
Rompa as correntes da idolatria, erga-se além do óbvio,
Desperte para a verdadeira grandiosidade do seu próprio ser nobre.
Não se deixe seduzir por ídolos passageiros e efêmeros,
Pois a verdadeira adoração está na busca pelo eterno.
Abra os olhos, desfaça-se das amarras da idolatria,
Encontre o divino no profundo de sua própria harmonia.
Liberte-se das ilusões e encontre a verdadeira essência,
Pois somente assim alcançará a plenitude, a verdadeira existência.