Em nome de Elevações que ninguém pode atingir

Em nome de elevações que ninguém pode atingir,
Alçam-se voos altivos, tentando subir.
Ambições desmedidas, em busca do poder,
Mas esquecem-se das bases que sustentam o ser.

Nas alturas inacessíveis, pairam os iludidos,
Cegos pela ganância, pelos desejos mais perdidos.
Elevam-se acima, em busca de grandiosidade,
Mas deixam para trás a verdadeira humanidade.

Pisam sobre os ombros daqueles que lhes apoiam,
Ignorando a dor alheia, a quem tanto magoam.
Em nome de objetivos tão vazios e efêmeros,
Causam danos profundos, sem remorsos ou critérios.

Mas onde está a sabedoria, a humildade e o discernimento?
Quando se perdem nas alturas, sem nenhum fundamento.
Pois a verdadeira grandeza não está na arrogância,
Mas na capacidade de ouvir e enxergar a fragilidade da existência.

Em nome de elevações utópicas e ilusórias,
Esquecem-se das raízes, das histórias solidárias.
Buscam poder e status, sem se importar com o próximo,
Deixando um rastro de destruição e desgosto.

Que possamos voltar à essência da humanidade,
Entendendo que somos parte de uma mesma realidade.
Que o respeito e a empatia guiem nossas ações,
E que abandonemos essas elevações vãs.

Pois a verdadeira grandeza reside na simplicidade,
No cuidado mútuo, na verdade e na igualdade.
Deixemos para trás essas alturas inalcançáveis,
E cultivemos os valores que são verdadeiramente admiráveis.