Na prisão do rei, a liberdade se esvai,
Enquanto o mendigo, solto, caminha a rir.
O poderoso enclausurado em sua dor,
Enquanto o humilde dança sob o céu a florir.
O trono de ouro e poder não traz consolo,
Pois aprisiona o rei em sua própria teia.
Enquanto o mendigo, livre de todo jugo,
Encontra a felicidade na simplicidade alheia.
O rei, cativo de suas próprias ambições,
Enclausurado em riquezas e privilégios vãos,
Perde a essência da verdadeira liberdade,
Enquanto o mendigo, desprovido de bens,
Encontra na humildade a sua plenitude,
E ri da prisão que aprisiona os corações.
No mundo das aparências e falsas grandezas,
O rei se perde em labirintos de poder,
Enquanto o mendigo, desprovido de riquezas,
Descobre a verdadeira essência do ser.
A prisão do rei é a ganância desmedida,
O medo de perder o que é efêmero e vão,
Enquanto o mendigo, livre de toda medida,
Descobre a verdadeira liberdade, seu refrão.
Então reflitamos sobre a prisão do rei,
E a liberdade encontrada no mais simples viver.
Quebrando as correntes da ilusão e do apego,
Para encontrar a verdade que nos faz renascer.
Pois o verdadeiro rei é aquele que se liberta,
Das amarras da soberba e do poder opressor,
Enquanto o mendigo, na sua simplicidade,
Encontra a liberdade que emana do amor.
Que cada um de nós busque a verdadeira paz,
Na simplicidade de um sorriso, de um gesto singelo.
E que o rei e o mendigo, unidos pela humildade,
Descubram a liberdade, juntos, no mesmo apelo.