Guerras Desnecessárias

Em campos de batalha tão absurdos,
Nasce o poema irônico e sábio dos séculos.
Guerras desnecessárias, cruéis travessuras,
Quando a paz poderia ser tecida em doçuras.

Marcham soldados em fileiras sem sentido,
Desbravando terras, perdendo-se em vidas.
Derramam-se lágrimas, sangue vermelho em forma de rio,
Por causas que se apagam como fogo em desafio.

Senhores da guerra, com seus mantos de poder,
Jogam xadrez humano, como marionetes a mover.
Palavras de ódio, discursos embriagados,
Enquanto nações clamam por dias abençoados.

Escutem, ó líderes! Ergam seus ouvidos cegos,
O eco da ironia ressoa, trazendo conselhos a entregar.
Nas guerras desnecessárias, a humanidade padece,
E as almas clamam por paz, pois é isso que merece.

Ouro e petróleo, bandeiras e fronteiras,
Em nome desses ídolos, destroem-se as ribeiras.
Mas a sabedoria se ergue, como fénix das cinzas,
Mostrando o absurdo em meio a tais matanças.

Soldados marcham, perdidos em batalhas vãs,
Enquanto os loucos sussurram "paz" em suas façanhas.
Desnudam-se os motivos, revelam-se as artimanhas,
E o poema irônico ecoa, cortante como navalhas.

Ó humanidade tola, tão ávida por poder,
Cegos são aqueles que não conseguem ver.
Nas guerras desnecessárias, a crueldade se instala,
E o preço que se paga é a alma que se cala.

Assim, com ironia, sabedoria e crítica,
Este poema grita, como voz profética.
Parem as guerras, ó seres iludidos,
Encontrem a paz, antes que estejamos perdidos.